por Pedro Luiz Boscato
Paulo Gomes dos Santos, o
Paulinho, conhecido por Leiterinho na Vila Maria Zélia celeiro de
grandes craques, nasceu em 12 de setembro de 1934 e desde garoto seu
futebol já chamava atenção. Jogando na saudosa várzea paulistana, foi
sempre dos principais valores no Clube Atlético e Recreativo Maria Zélia
e por todos os times, muitos, que jogou, não havia time que não o
quisesse.
Seu futebol era de chamar muito atenção que já em 1953 foi
levado para Piquerobi onde disputou o Campeonato Amador do Interior,
nosso bravo interior sempre um grande celeiro de craques. Paulinho jogou
pelo time da cidade de Piquerobi onde ficou até 1954.
Em 1955 foi
para a Portuguesa levado por "Oswaldinho Cavalo?. Sua posição original
era meio campista, porém, onde escalado, correspondia plenamente. Tanto
que na Lusa, onde imediatamente foi aprovado, ficou com a camisa 7 do
extraordinário Julinho Botelho que tinha ido para a Fiorentina.
Fez
vários jogos no time titular e correspondendo mesmo fora da sua posição
original. Como todo craque sempre foi fominha por bola e isso acabou lhe
sendo prejudicial. Ficando em tratamento devido uma contusão, foi
poupado de uma partida por precaução. Porém, como a maioria dos boleiros
têm e muita fome de bola, acabou indo jogar na várzea e sendo flagrado
por dirigente da Lusa acabou sendo punido.
Foi afastado e ficou
fora do célebre jogo Portuguesa 8 x Santos 0 pelo Campeonato Paulista
de 1955. Sua ausência foi muito sentida pelo saudoso Locutor Esportivo
Raul Tabajara, na transmissão desse jogo pela TV Record. Mais do que uma
vez Tabajara lamentou dizendo: "Hoje era o dia do nosso Paulinho, que
pena a ausência daquele menino, poderia ser a sua consagração?.
Fome
de bola em boleiros não é fácil. Acabou deixando a Lusa e foi para
Ribeirão Preto onde teve uma rápida passagem pelo Comercial. Devido o
estado de saúde de seu pai retornou a São Paulo mas não demorou muito
para ser levado para a Prudentina onde teve destacada atuação sendo
campeão, inclusive, de um torneio onde participaram clubes de São Paulo e
Paraná. Em 1960 ingressou no DERAC de Itapetininga e jogou até 1971,
ano que começou atuar como treinador ficando até 1976.
Casado desde
1962 com a sra. Edy Rodrigues dos Santos, tem quatro filhos: Paulo Jr,
Débor a, Andréia e Alessandra. Tem também seis netos: Paulo Matheus,
Maria Paula, Dayane, Arthur, Maria Luiza e Marcelinho. Paulinho não
mais saiu da simpática Itapetininga onde é muito conhecido e também
muito estimado. Sem dúvida, é uma ótima pessoa e foi um excelente
jogador.
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