Em uma época onde se dizia que japonês não tinha intimidade com a bola, apareceu no DERAC um garoto franzino que logo no primeiro treino mostrou sua categoria. Talvez em todo Brasil não se tinha um japonês craque como Kashima, mas o preconceito com relação a este detalhe sobre os japoneses, não o levou para um time grande da capital. A carreira de Kashima poderia ir mais longe não fosse também a violência dos adversários. Eu mesmo presenciei no estádio deraqueano, uma pancada maldosa de um defensor de um time de Ilha Solteira, que acertou o joelho deste grande craque. Com certeza outras pancadas aconteceram pelos gramados dos campos do nosso interior. Dava gosto ver Kashima jogar, seu estilo diferente de atuar encantava até a torcida adversária mas provocava a violência dos zagueiros que não se conformavam em procurar a bola e não a encontravam pois Kashima sabia a esconder como ninguém. Homenagem do Museu Virtual do Derac a este grande craque que vestiu a camisa amarela do time de Itapetininga.
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